domingo, 8 de agosto de 2010

Não Há Glória

Você
Em seu saguão
Com seu cajado e sua pose de rei
Os outros são cervos
Mas eu me libertei

Estou pulando fora deste barco
A cegueira tomou conta de seu reino
Um rei que aprisiona almas
Um rei que aprisiona almas

Eu, indo para longe
Porque seus súditos não valem a pena
Não vou lutar por quem não quer a liberdade
Eles que se virem, e ajoelhem-se diante de ti
Eles merecem a mentira que decai
Sobre seus corações

Eu não vou chorar por quem não honra sua própria existência
Se vivem, se morrem
Eu não quero saber
Vou para longe, fora dos terrenos do rei
Para retornar,
diante da coroa caída,
E Cujo trono, também irá cair,
Morrendo com seus súditos
Diante do seu poder esvair.

Sucumbindo, como velho decrépito
Partindo o legado, como se não tivesse existindo
Desaparecendo da história
Porque não tivera outrora
Participar dela merecido.

Diante da mazela do fato,
Vou dizer ao simples ato
Que aconteceu, o que tivera
De ter
Acontecido
Pois aqueles que deixam domar sua cultura
Não merecem pena, ou perdão
E aqueles dominadores
Não merecem a glória,
Que perpetuaria
Pela eternidade,
Então.

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